A dieta mediterrânica foi declarada a 16 de Novembro de 2012, Património Imaterial da Humanidade, durante a reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO. De acordo com o comité, «a dieta mediterrânica não compreende apenas a alimentação, já que é um elemento cultural que propicia a interacção cultural».
Uma dieta repleta de cor, aromas e sabor, aproveitando tudo da natureza no seu esplendor.
Reconhecida como uma das dietas alimentares mais saudáveis de todo o mundo, a dieta mediterrânica assenta numa diversidade assinalável de produtos, com destaque para as frutas, legumes, cereais, peixes, azeite e vinho, entre outros.
A dieta mediterrânica é representada pela piramide, ao invês da roda dos alimentos.
Algumas curiosidades:
• A principal é que a pirâmide se refere ao consumo de alimentos ao longo de um mês enquanto que a Roda se refere à ingestão diária de alimentos (por isso tem a forma redonda, que sugere um prato de comida).
• Na dieta mediterrânea, ovos, carnes brancas, peixe e marisco só algumas vezes por semana e carnes vermelhas 2-3 vezes por mês.
• As nozes e outros frutos secos são utilizados na dieta mediterrânea diariamente e como substitutos proteicos da carne, pescado ou ovos.
• Os doces são permitidos uma ou outra vez por semana (fim-de-semana?)
• A nova Roda dos Alimentos centraliza a importância da água no dia-a-dia, o que não acontece na representação gráfica da dieta mediterrânea.
• O consumo diário de alimentos “farináceos” como batata, arroz, leguminosas, pão e outros derivados de cereais (grão, feijão, etc.); legumes, fruta e lacticínios com baixo teor de gordura .
• As gorduras como o azeite devem ser consumidas diariamente mas em pequeninas porções, uma vez que têm um valor calórico muito elevado e, em excesso, podem contribuir bastante para o aumento de peso.